Minha história com colite ulcerativa

Olá, eu sou Anisha (@zumbawithanisha) e vivo com colite ulcerativa há mais de 13 anos. Trabalho com saúde mental e, no meu tempo livre, sou uma defensora da saúde e instrutora de dança inclusiva e zumba.

Senti meus primeiros sintomas em 2008, aos 24 anos. Notei sangue nas minhas fezes, então fui ao clínico geral, o que deu início à minha jornada de convivência com uma doença crônica.

Meu diagnóstico não foi direto. Ao longo de dois anos, perdi muito peso, tive dificuldade para comer, eu ia ao banheiro até 20 vezes por dia e me dobrava de dor, meu sono foi afetado e eu me sentia constantemente exausto. Finalmente recebi um diagnóstico "oficial" em 2010, o que trouxe alívio e esperança para o futuro.

Tomei muitos medicamentos ao longo dos anos e tem sido um desafio encontrar o que funciona para mim, pois a DII é diferente para cada pessoa. Demorou 10 anos para encontrar um medicamento que me mantivesse em remissão. Tem sido uma jornada cansativa e frustrante, mas estou esperançoso para o futuro porque houve muito progresso nos anos em que fui diagnosticado em termos da variedade de medicamentos e suporte agora disponíveis.

Como uma mulher de ascendência sul-asiática, há um estigma particular nas comunidades sul-asiáticas em torno de condições de saúde e deficiências, o que pode tornar a vida com DII ainda mais desafiadora. Ouvi pessoas na comunidade dizerem que viver com uma doença crônica ou deficiência significa "você fez algo ruim em uma vida anterior e é seu carma", o que implica que sua doença é de alguma forma sua culpa e que "você deveria orar mais".

Mas eu sou mais do que apenas minha condição. Eu amo dançar e amo viajar.

Por que entrei para o Painel de Pacientes com DII

Entrei para o Royal London Patient Panel para que as vozes dos nossos pacientes possam ser ouvidas em alto e bom som, para melhorar os serviços, nos dar mais suporte e moldar o futuro da assistência médica para as pessoas que a utilizam, para que possamos viver a vida que queremos.